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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Saudação a todos Orixás na Umbanda e as Linha de Trabalho

Oxalá - Saudação: Oxalá Yê, meu Pai! Exê Babá! - Significado: O Sr. realiza! Obrigado Pai!

 Logunã - Saudação: Olha o Tempo minha mãe! - Significado: Olha o Tempo minha mãe!

Oxum - Saudação: Ora Yê iê, ô! - Significado: Olha por nós, Mãezinha!

Oxumaré - Saudação: Arroboboi! - Significado: Senhor das Águas Supremas!

Obá - Saudação: Akirô Oba Yê! - Significado: Eu saúdo o seu Conhecimento Senhora da Terra!

Xangô - Kaô Kabecilê! - Significado: Permita-me vê-lo, Majestade!

Oro Iná - Saudação: Kali Yê, minha Mãe! - Significado: Salve a Senhora Negra! minha Mãe!

Ogum - Saudação: Ogum Yè, meu Pai! - Significado: Salve o Senhor da Guerra!

Iansã - Saudação: Eparrei, Iansã! - Significado: Salve o raio, Iansã!

Obaluaê - Saudação: Atotô, meu Pai! - Significado: Peço quietude, meu Pai! 

Nanã Buruquê - Saudação: Saluba Nanã! - Significado: Salve a Mãe das águas Pantaneiras!

Iemanjá - Saudação: Adoci-yaba ou Odoiá, minha Mãe! - Significado: Salve a Senhora da Água!

Omolú - Atotô, meu Pai! ou Omolú Yê! - significado: Peço quietude meu Pai! Salve o Senhor Omolú!

Exu - Saudação: Laroyê(olhe por mim), Exu! Exu Omojubá - Significado: Vós sois grande, Exu! ou Eu me curvo a ti, vós sois poderoso, Exu!

Pombagira - Saudação: Salve a Senhora Pombagira! Pombariea saravá! - Significado: Salve a Senhora Pombagira! Pombagira saravá!

Exu Mirim - Saudação: Laroyê Exu Mirim! - Significado: Olhe por mim, Exu Mirim!

Pretos-velhos - Saudação: Adorê as almas! 

Caboclos - Saudação: Okê Caboclo! - Significado: Dê seu brado, Caboclo!

Crianças - Saudação: Oni Veijada! - Significado: Salve os irmãos do altar!

Sereias - Saudação: Adoci-yaba!! - Significado: Salve as mães da água!

Baianos - Saudação: É da Bahia! ou Salve a Bahia, meu Pai!
  
Marinheiros- Saudação: Salve a Marujada! ou Salve o Povo do Mar

Boiadeiros - Saudação: Jetuá, Biadeiro! ou Marambá

Ciganos - Saudação: Salve o Povo do Oriente!  ou Salve Santa Sara Kali!

domingo, 27 de novembro de 2016

Reflexão para a noite

OS INFORTÚNIOS OCULTOS





Nas grandes calamidades, a caridade se agita, e vêem-se generosos impulsos para reparar os desastres. Mas, ao lado desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam desapercebidos, de pessoas que jazem num miserável catre, sem se queixarem. São esses os infortúnios discretos e ocultos, que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que venham pedir assistência.
            Quem é aquela senhora de ar distinto, de trajes simples mas bem cuidados, seguida de uma jovem que também se veste modestamente? Entra numa casa de aspecto miserável, onde sem dúvida é conhecida, pois à porta é saudada com respeito. Para onde vai? Sobe até a água furtada: lá vive uma mãe de família, rodeada pelos filhos pequenos. À sua chegada, a alegria brilha naqueles rostos emagrecidos. É que ela vem acalmar todas as suas dores. Traz o necessário, acompanhado de suaves e consoladoras palavras, que fazem aceitar a ajuda sem constrangimentos, pois esses infortunados não são profissionais de mendicância. O pai se encontra no hospital, e durante esse tempo à mãe não pode suprir as necessidades.

            Graças a ela, essas pobres crianças não sofrerão nem frio nem fome; irão à escola suficientemente agasalhados e no seio da mãe não faltará o leite para os menorzinhos. Se uma entre elas adoece, não lhe repugnará prestar-lhe os cuidados materiais. Dali seguirá para o hospital, levar ao pai algum consolo e tranqüilizá-lo quanto à sorte da família. Na esquina, uma carruagem a espera, verdadeiro depósito de tudo o que vai levar aos protegidos, que visita sucessivamente. Não lhes pergunta pela crença nem pelas opiniões, porque, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Finda a visita, ela diz a si mesma: Comecei bem o meu dia. Qual é o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, tem um nome que não revela a ninguém, mas é o anjo da consolação. E, à noite, um concerto de bênçãos se eleva por ela ao Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

            Por que se veste tão simplesmente? Para não ferir a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha adolescente? Para lhe ensinar como se deve praticar a beneficência. A filha também quer fazer a caridade, mas a mãe lhe diz: “Que podes dar, minha filha, se nada tens de teu? Se te entrego alguma coisa para dares aos outros, que mérito terás? Serei eu, na verdade, quem farei a caridade, e tu quem terás o mérito? Isso não é justo. Quando formos visitar os doentes, ajudar-me as a cuidar deles, pois dar-lhes cuidados é dar alguma coisa. Isso não te parece suficiente? Nada mais simples: aprende a fazer costuras úteis, e assim confeccionarás roupinhas para essas crianças, podendo dar-lhes alguma coisa de ti mesma”. É assim que esta mãe verdadeiramente cristã vai formando sua filha das virtudes ensinadas pelo Cristo. É espírita? Que importa?

            Para o meio em que vive, é a mulher do mundo, pois sua posição o exige; mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não lhe interessa outra aprovação que a de Deus e da sua própria consciência. Um dia, porém, uma circunstância imprevista leva à sua casa uma de suas protegidas, para lhe oferecer trabalhos manuais. “Psiu! — diz-lhe ela. Não contes a ninguém!” Assim falava Jesus.

Extraído de O Evangelho segundo o Espiritismo, XIII,4

ORAÇÃO DOMINICAL






 [...]

2 – Prefácio – Os Espíritos recomendaram que abríssemos esta coletânea com a Oração Dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles consideram em primeiro lugar, seja porque nos vem do próprio Jesus (Mateus, VI: 9-13), seja porque ela pode substituir  todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua simplicidade. Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de adoração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém, é pedir para outro o que desejamos para nós mesmos.
            Entretanto, em razão mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que algumas das suas palavras encerram escapa à maioria. Isso porque geralmente a proferem sem pensar no sentido de cada uma de suas frases. Proferem-na como uma fórmula, cuja eficácia é proporcional ao número de vezes que for repetida. Esse número é quase sempre cabalístico: o três, o sete ou o nove, em virtude da antiga crença supersticiosa no poder dos números, e do seu uso nas práticas de magia.
            Para preencher o vazio que a concisão desta prece nos deixa ajuntamos a cada uma de suas proposições, segundo o conselho e com a assistência dos Bons Espíritos, um comentário que lhes esclarece o sentido e as aplicações. De acordo comas circunstâncias e o tempo de que se disponha, pode-se pois dizer a Oração Dominical em sua forma simples ou desenvolvida.
            3. I – Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome!
Cremos em vós, Senhor, porque tudo nos revela o vosso poder e a vossa bondade. A harmonia do Universo e a prova de uma sabedoria, de uma prudência, e de previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. O nome de um Ser soberamente grande e sábio está inscrito em todas as obras da criação, desde a relva humilde e do menor inseto, até os astros que movem no espaço. Por toda parte, vemos a prova de uma solicitude paternal. Cego, pois, é aquele que não vos glorifica nas vossas obras, orgulhoso aquele que não vos louva, e ingrato àquele que não vos rende graças.
            II – Venha a nós o vosso Reino!
            Senhor, destes aos homens leis plenas de sabedoria, que os fariam felizes, se eles as observassem. Com essas leis, poderiam estabelecer a paz e a justiça, e poderiam ajudar-se mutuamente, em vez de mutuamente se prejudicarem, como o fazem. O forte ampararia o fraco, em vez de esmagá-lo. Evitados seriam os males que nascem dos abusos e dos excessos de toda espécie. Toda as misérias deste mundo decorrem da violação das vossas leis, porque não há uma única infração que não traga suas conseqüências fatais.
            Destes ao animal o instinto que lhe traça os limites do necessário, e ele naturalmente se conforma com isso. Mas ao homem, além do instinto, destes a inteligência e a razão. E lhe destes ainda a liberdade de observar ou violar aquelas das vossas leis que pessoalmente lhe concernem, ou seja, a faculdade de escolher entre o bem e o mal, para que ele tenha o mérito e a responsabilidade dos seus atos.
            Ninguém pode pretextar ignorância das vossas leis, porque, na vossa paternal providência, quisestes que elas fossem gravadas na consciência de cada um, sem nenhuma distinção de cultos ou de nacionalidades. Assim, aqueles que as violam, é porque vos desprezam.
            Chegará o dia em que, segundo a vossa promessa, todos as praticarão. Então a incredulidade terá desaparecido, todos vos reconhecerão como o Soberano Senhor de todas as coisas,  e primado de vossas leis estabelecerá o vosso Reino na Terra.
            Dignai-vos, Senhor, de apressar o seu advento, dando aos homens a luz necessária para se conduzirem no caminho da verdade!
            III – Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no céu!
            Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para como superior, quanto maior não será a da criatura para com  seu Criador! Fazer a vossa vontade, Senhor, é observar as vossas leis e submeter-se sem lamentações aos vossos desígnios divinos. O homem se tornará submisso, quando compreender que sois a fonte de toda a sabedoria, e que sem vós ele nada pode. Fará então a vossa vontade na Terra, como os eleitos a fazem no céu.
            IV – O pão nosso, de cada dia, dai-nos hoje!
            Dai-nos o alimento necessário à manutenção das forças físicas, e dai-nos também o alimento espiritual, para o desenvolvimento do nosso espírito.
            O animal encontra a sua pastagem, mas o homem deve o seu alimento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criastes livre.
            Vós lhe dissestes: “Amassarás o teu pão com o suor do teu rosto”, e com isso fizestes do trabalho uma obrigação, que o leva a exercitar a sua inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e atender ao seu bem estar: uns pelo trabalho material, outros pelo trabalho intelectual. Sem o trabalho, ele permaneceria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos Superiores.
            Assistis ao homem de boa vontade, que em vós confia para o necessário, mas não aquele que se compraz na ociosidade e gostaria de tudo obter sem esforço, nem ao que busca o supérfluo. (Cap. XXV)
            Quantos há que sucumbem por sua própria culpa, pela sua incúria, pela sua imprevidência ou pela sua ambição, por não terem querido contentar-se com que lhes destes! São esses os artífices do próprio infortúnio, e não tem o direito de queixar-se, pois são punidos naquilo mesmo em que pecaram. Mas mesmo a eles não abandonais, porque sois infinitamente misericordioso, e lhes estendeis a mão providencial, desde que, como filho pródigo, retornem sinceramente para vós. (Cap.V, nº 4).
            Antes de nos lamentarmos de nossa sorte, perguntemos se ela é a nossa própria obra; a cada desgraça que nos atinja, verifiquemos se não poderíamos tê-la evitados; repitamos a nós mesmos que Deus nos deu a inteligência para sairmos do atoleiro, e que de nós depende aplicá-la bem.
            Desde que a lei do trabalho condiciona a vida do homem na Terra, dai-nos a coragem e a força de cumpri-la; dai-nos também a prudência e a moderação, a fim de não pormos a perder os seus frutos.
            Dai-nos pois, Senhor, o pão nosso de cada dia, ou seja, os meios de adquirir pelo trabalho as coisas necessárias, pois ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.
            Se estivemos impossibilitados de trabalhar, que confiemos na vossa divina providência.
            Se estiver nos Vossos desígnios provar-nos com as mais duras privações, não obstante os nossos esforços, aceitamo-lo como uma justa expiação das faltas que tivermos podido cometer nesta vida ou numa vida anterior, porque sabemos que sois justo, e que não há penas imerecidas, pois jamais castigais sem causa.
            Preservai-nos, ó Senhor, de conceber a inveja contra os que possuem aquilo que não temos, ou mesmo contra os que dispõem do supérfluo, quando nos falta o necessário. Perdoai-lhes, se esquecem à lei de caridade e de amor ao próximo, que ensinastes. (Cap. XVI, nº 8) 
            Afastai ainda do nosso espírito a idéia de negar a vossa justiça, ao ver a prosperidade do mal e a infelicidade que abate às vezes o homem de bem. Pois já sabemos, graças às novas luzes que ainda nos destes, que a vossa justiça sempre se cumpre e não faz exceção de ninguém; que a prosperidade material do maldoso é tão efêmera como a sua existência corporal, acarretando-lhe terríveis revezes, enquanto será eterno o júbio daquele que sofre com resignação. (Cap. V, nº 7, 9, 12 e 18).
            V – Perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. Perdoai-nos as ofensas como nós perdoamos aos que nos ofenderam.
            Cada uma das nossas infrações às vossas leis, Senhor, é uma ofensa que vos fazemos, e uma dívida contraída, que cedo ou tarde teremos de pagar. Solicitamos à vossa infinita misericórdia a sua remissão, sob a promessa de empregarmos os nossos esforços em não contrair outras.
            Fizestes da caridade, para todos nós, uma lei expressa; mas a caridade não consiste unicamente em assistirmos os nossos semelhantes nas suas necessidades, pois consiste ainda no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a vossa indulgência, se faltamos com ela para aqueles de que nos queixamos?
            Dai-nos, Senhor, a força de sufocar em nosso íntimo todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Fazei que a morte não nos surpreenda com nenhum desejo de vingança no coração. Se vos aprouver retirar-nos hoje mesmo deste mundo, fazei que possamos nos apresentar a vós inteiramente limpos de animosidade, a exemplo do Cristo, cujas últimas palavras foram em favor dos seus algozes. (Cap. X).  
            As perseguições que os maus nos fazem sofrer são parte das nossas provas terrenas; devemos aceitá-las sem murmurar, como todas as outras provas, sem maldizer os que, com as suas perversidades, nos abrem o caminho da felicidade eterna, pois vós nos dissestes, nas palavras de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!”. Abençoemos, pois, a mão que nos fere e nos humilha, porque as mortificações do corpo nos fortalecem a alma, e seremos levantados da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4).
            Bendito seja o vosso nome, Senhor, por nos haverdes ensinado que a nossa sorte não está irrevogavelmente fixada após a morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e reparar as nossas faltas passadas, e de realizar numa nova vida aquilo que nesta não pudemos fazer, para o nosso adiantamento. (Cap. IV; cap. V, nº 5). 
            Assim se explicam, enfim, todas as aparentes anomalias da vida: a luz é lançada sobre o nosso passado e o nosso futuro, como um sinal resplendente da vossa soberana justiça e da vossa infinita bondade.
            VI – Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal (1)
            Dai-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos maus Espíritos, que tentarão desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
            Mas nós somos, nós mesmos, Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e nos melhorarmos. A causa do mal está em nós próprios, e os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas tendências viciosas, nas quais nos entretêm, para nos tentarem.
            Cada imperfeição é uma porta aberta às suas influências, enquanto eles são impotentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Tudo o que possamos fazer para afastá-los será inútil, se não lhes opusermos uma vontade inquebrantável na prática do bem, com absoluta renúncia ao mal. É, pois, contra nós mesmos que devemos dirigir os nossos esforços, e então os maus Espíritos se afastarão naturalmente, porque o mal é o que os atrai, enquanto o bem os repele. (Ver adiante: Preces pelos obsedados)
            Senhor, amparai-nos em nossa fraqueza, inspirai-nos, pela voz dos nossos anjos guardiões e dos Bons Espíritos, à vontade de corrigirmos as nossas imperfeições, a fim de fecharmos a nossa alma ao acesso dos Espíritos impuros. (Ver adiante: nº 11)
            O mal não é portanto, vossa obra, Senhor, porque a fonte de todo o bem não pode engenhar nenhum mal. Somos nós mesmos que o criamos, ao infringir as vossas leis, e pelo mau uso que fazemos da liberdade que nos concedestes. Quando os homens observarem as vossas leis, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu dos mundos mais adiantados.
            Não existe para ninguém a fatalidade do mal, que só parece irresistível para aqueles que nele se comprazem. Se tivermos vontade de fazê-lo, também poderemos ter a de fazer o bem. E é por isso, ó Senhor, que solicitamos a vossa assistência e a dos Bons Espíritos, para resistirmos à tentação.
            VII – Assim seja!
            Que vos apraza, Senhor, a realização dos nossos desejos! Inclinamo-nos, porém, diante da vossa infinita sabedoria. Em todas as coisas que não nos é dado compreender,que sejam feitas segundo a vossa santa vontade e não segundo a nossa, porque vós só quereis o nosso bem, e sabeis melhor do que nós o que nos convém.
            Nós vos dirigimos esta prece, Senhor, por nós mesmos, mas também por todas as criaturas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, por nossos amigos e por nossos inimigos, por todos os que reclamam a nossa assistência, e em particular por Fulano. Suplicamos para todos a vossa misericórdia e a vossa benção. (NOTA: Aqui podem ser feitos os agradecimentos a Deus pelas graças concedidas, e formulados os pedidos que se queiram, para si mesmo e para os outros – Ver adiante: preces nº 26 e 27)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, coletânea de preces espíritas.




sábado, 26 de novembro de 2016

Vitória sobre o ciúme

"Para o invejoso e o ciumento não há
repouso: estão sempre excitados pelo
desejo: O que eles não tem causa-lhes insônia."
Fénelon, Lião,1860
O Evangelho Segundo o Espiritismo,
capítulo 5, item 23.


Cada instante que nos distanciamos das leis naturais da vida damos um passo para a enfermidade. A doença é o resultado de um processo..

O ciúme é o reflexo do afeto perturbado pelo instinto de posse e quando cultivado em séculos de renitência no amor-próprio, fatalmente vai desarticular o campo mental, adoecendo-o com quadros de insegurança e medo, culminando em diversas doenças que lotam hospitais no mundo inteiro.

Quase sempre, por trás deste vício afetivo, vamos encontrar o receio das perdas a limitar corações emocionalmente imaturos nas tormentas da mágoa e da cautela excessiva. Diante do medo da perda a pessoa torna-se apegada, melindrosa e ressentida por pequenos problemas, configurando um estado de incertezas fantasiosas nos raciocínios com flashes psicóticos pertubadores que oferecem campo mental propício a obsessões.

Fruto de imaturidade emocional, o ciúme é uma manifestação de carência afetiva, culpas, complexo de inferioridade e falta de autoconfiança adquiridos no processo educacional infantil, determinando larga ausência de gratificação com a vida. Ele pode definir depressões brandas ou severas, dependendo da reação de cada pessoa diante dos processos da existência. Pode também provocar a queda energética com variadas consequências para a saúde orgânica.

O ciúme provoca disputas silenciosas, desenvolve guerras mentais, nutre desejos personalistas, alimenta a inveja, estabelece incômodos íntimos com o êxito dos outros e impõe à sua vítima uma profunda revolta com os acontecimentos que lhe escapam o controle .

Costuma-se interpretar o ciúme como sinônimo de inveja. ele, porém, é a possibilidade que impede a partilha, cria o desrespeito e favorece o desequilíbrio, enquanto a inveja é o desejo efermiço de possuir valores alheios, sejam eles morais ou espirituais. O primeiro é a ausência do autoamor em razão do desconhecimento de seus próprios valores. O segundo é a atitude de apropriação indébita de algu´´em ou de algum bem.

Nós, que nos pautamos pelas lições do Espiritismo,deparamo-nos frequentemente com essa enfermidade costumeira nos relacionamentos entre companheiros da doutrina.

Como constata o notável codificador: "Compreende-se o ciúme entre pessoas que fazem concorrência umas às outras e podem ocasionar recíprocos prejuízos ateriais. Não havendo, porém, especulação, o ciúme só traz mesquinha rivalidade de amor-próprio." ( O Livro dos Médiuns, capítulo 29, item 349, Allan Kardec, Editora FEB.)

Nas relações entre espíritas, é injustificável permitir-lhe a influência multiplicadora de problemas e situações prejudiciais ao trabalho e o bem-estar dos grupos.

O personalismo que ainda nos consome é a raiz enfermiça e dinamizadora dos motivos pelos quais nos infectamos com semelhante vírus da alma.

Enredamo-nos facilmente em ciumeiras atormentadoras e desnecessárias, atirando-nos a provas voluntárias, porque ainda brigamos intimamente a necessidade excessiva de prestigio e reconhecimento.

Os cargos e a vaidade em asssociar nossos nomes a obras e benfeitorias doutrinárias são tantos outros motivos que alimentam a conduta das atitudes ciumentas, quando não somos bajulados pelo elogio diante dos rótulos transitórios.

O Espiritismo, a casa espírita e o movimento espírita não nos pertencem. Nada disso deveria ser causa de inveja e possessividade.

O sucesso dos companheiros de doutrina deveria nos alegrar, e a humildade em retirar lições de suas vitórias é o melhor caminho para aprender a alcançar seus passos bem-sucedios.

O ciúme é tão cruel que determinados trabalhadores da seara se sentem ameaçados de perder posições e ter suas realizações esquecidas diante das habilidades dos que realizam, com compet~encia e em pouco tempo, os ofícios que eles levaram anos de aprendizagem para executar.


Esse tipo de ciume é sutil porque nele a possessividade tenta reduzzir a capacidade alheia a uma condição inexpressiva, levantando pontos pessimistas que tentam impeir a sequencia das ações do bom tarefeiro no futuro.

Nesse processo, comparece a maledicência dos que observam as ações do bom trabalhador com evidente complexo de inferioridade, seguido de medidas tomadas em surdina para limitarseus êxitos diante da possibilidade de, amanhã, este bom seridor vir a tomar-lhes o espaço de serviço. Eis aqui a dupla milenar do apego e do ciúme patrocinando crises morais de personalismo.

Esse vírus da alma impõe dependência àqueles que ainda não conseguem caminhar sem escoras e guias, determinando relações com este ou aquele companheiro ou grupo de seu interesse visando a benefício mútuo. Nesse caso, passa a ser seu proprietário emocional, sentindo-se, infantilmente traido e melindrado quando seu objetivo de autonomia divide com outros as experiências da vida ou toma decisões com as quais não concorda e que ferem seus interesses. Mais uma vez aqui comparece o medo de perder, diga-se de passagem, algo que nãolhe pertence. Sintoma evidente da car~encia de afeto e do desejo de ser amado que se transmutou em um ordinário individualismo.

Na profundidde do psquismo de outras vidas estáa causa dessa dolorosa prova do medo das perdas. São culpas criminosas, núcleos de matéria mental em processo de expurgo pelas fibras do sistema emocional. Doença que exige muita devoção à autoeducação.

Os ciumentos de todos so níveis, desejosos de serem amados sem amar, demonstarm o espectro narcisista fugindo de assumir seu papel nas circunstâncias em quee são chamdos.

Aqueles que padecem da enfermidade matriz o ciúme deverão se internar no hospital da oração, do trabalho e do altruísmo. Medicações indispensáveis para drenar-lhes as impurezas e curar o campo afetivo.

O trabalho e o aprendizado que nos enriquece a existência devem nos bastar nesta etapa. Esses nos pertencem, são as conquistas que, de fato, traremos para a imortalidade.

Sejamos zelosos, mas sempaixões.

No grupo espírita, abandonemos os ressentimentos e as mágoas diante das expectativas não correspondidas naqules em quem depositamos excessiva confinça e respeito.

Que o clima nos serviços doutrinários seja de alegria diante dos êxitos alheio, sempre pensando em todos. temos o que merecemos por coonquista ou de que necessitamos por prova. Assim, para que invejar e ter ciúme?

Estar na obra do Cristo é uma benção da qual poderemos desfrutar quando e onde quisermos.

Sociedades espíritas fraternas são afetivas e, graças à riqueza de nobres emoções, seus discípulos são felizes e satisfatórios e não guardam frustrações que souberam superar por meio da reeducação e da amizade.

Esforço e desapego nos aguardam diante das infelizes comparações com o outro e façamos o melhor,cientes de que, se queremos tanto ser admirados pelos outros, nem imaginamos quantos são os que nos avaliam e aferem a nossa devoção na vida espiritual, contabilizando os créditos e débitos na rotina dos dias, amando-nos incondicionalmente, sem exigência de espécie algum, isso é o que importa!

Abdiquemos da tormenta voluntária do ciúme e amemos. Descubramos nossos valores porque "Para o invejoso e o ciúmento não há repouso; estão perpetuamente febricitantes." 

Ermance Dufaux


 

Data Limite Segundo Chico Xavier - Vale muito apena assistir a este documentário

A PRIMEIRA TENDA DE UMBANDA

Residência de Zélio de Moraes, a primeira sede da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, na Rua Floriano Peixoto n° 30, Neves, São Gonçalo.


A manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, ocorrida na Federação Espírita de Niterói em 15 de novembro de 1908 e a fundação, no dia seguinte, da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, na Rua Floriano Peixoto n° 30 (Neves, São Gonçalo - residência de Zélio de Moraes) constituem o marco fundador da Umbanda.

Tal fato reflete-se na vasta literatura dedicada à Umbanda, presente em livros, revistas, páginas da internet, em trabalhos acadêmicos (artigos, dissertações e teses). Observa-se também, pelo reconhecimento oficial do poder público, desde as diversas homenagens prestadas por Câmaras Municipais e Assembléias Legislativas à figura de Zélio de Moraes até a promulgação por parte da Presidência da República da Lei 12.644 de 17 de maio de 2012 que institui a data de 15 de novembro como o Dia Nacional da Umbanda, a ser comemorado anualmente em todo o país 

 Imagem do Chefe - o Caboclo das Sete Encruzilhadas, fundador Umbanda e da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.


No dia 15 de novembro de 1908, em uma Sessão da Federação Espírita do Rio de Janeiro à qual o jovem Zélio de Moraes (na época com 17 anos) havia sido levado devido a um grave problema de saúde que os médicos não conseguiam curar, manifestou-se pela primeira vez o Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Iniciada a Sessão, começaram a se manifestar diversos espíritos de negros escravos e indígenas nos médiuns presentes, sendo esses espíritos convidados a se retirar pelo dirigente José de Souza (Zeca) que os julgava atrasados sob o ponto de vista espiritual, cultural e moral. Foi então que o Caboclo das Sete Encruzilhadas, enviado nesta missão por Santo Agostinho, proferiu um discurso de defesa das entidades que ali estavam presentes uma vez que estavam sendo discriminadas pela diferença de cor e classe social, características dos espíritos enquanto encarnados vivendo sob os desígnios da sociedade terrena.

 A Guia dos Pretos ou Guia de Pai Antônio, ditada por Pai Antônio, esta Guia é utilizada por todos os membros do corpo mediúnico da Tenda da Piedade

Os dirigentes da reunião espírita tentaram afastar o próprio Caboclo das Sete Encruzilhadas, quando então este avisou que, se não havia espaço ali para manifestação dos espíritos de negros e índios considerados atrasados, seria fundado por ele mesmo, na noite seguinte, na casa de Zélio, um novo culto onde tais entidades poderiam exercer a missão da caridade. Perguntado sobre se alguém iria participar deste culto, veio a resposta: "Botarei no cume de cada montanha que circula Neves, uma trombeta tocando, anunciando a presença de uma Tenda Espírita onde o Preto e o Caboclo possam trabalhar".

Às 20 horas do dia seguinte, em 16 de novembro de 1908, em meio a uma pequena multidão de amigos, parentes, curiosos e kardecistas presentes na Sessão do dia anterior, apresentou-se novamente o Caboclo das Sete Encruzilhadas, declarando que se iniciava a partir de então um novo culto espírita no qual Pretos Velhos e Caboclos poderiam trabalhar.

Determinou que a humildade visando a prática da caridade seria a característica principal do culto; que este teria como base o Evangelho Cristão e como mestre maior Jesus; que o uniforme utilizado pelos médiuns deveria ser branco; que todos os atendimentos seriam gratuitos, fundando, então, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, destinada a abraçar a todos os necessitados, assim como Maria abraçou o Cristo.

 Os pés descalços e a roupa branca são, até hoje, utilizados pelos trabalhadores da casa, conforme as determinações do Chefe.
  
Seguindo as determinações do Chefe, modo como carinhosamente chamamos até hoje o Caboclo das Sete Encruzilhadas, e outras Entidades que posteriormente se apresentaram por intermédio de Zélio de Moraes, sobretudo Pai Antônio (Preto Velho) e Orixá Malet, constituiu-se o rito umbandista tal como mais de cem anos depois é ainda praticado na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, agora situada no município de Cachoeiras do Macacu, Estado do Rio de Janeiro.

Considerada a diversidade das práticas umbandistas atualmente observadas, em grande medida marcadas por diversos graus de sincretismo com outras práticas religiosas (sobretudo o candomblé), percebe-se com clareza que o ritual que ainda hoje é realizado na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade guarda a matriz originalmente estabelecida a partir da dissidência formalizada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas com relação à prática do espiritismo kardecista.

Nesse sentido, justifica-se sua designação, conforme dizia o próprio Zélio de Moraes, como espiritismo de umbanda, ou seja, uma prática fundamentada na incorporação mediúnica de Entidades, estabelecida doutrinariamente a partir das explicações emanadas pelos próprios espíritos tal qual organizado por Kardec em obras como O Evangelho segundo o Espiritismo, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e A Gênese, com ritual diferenciado quando comparado ao realizado no âmbito das diversas Federações Espiritas Kardecistas.

Assim sendo, não são observadas práticas comuns em outras agremiações umbandistas, tais como o uso de atabaques, palmas, danças ou Sessões dirigidas por Exus. Por outro lado, durante os trabalhos são firmados no chão os Pontos Riscados com giz de pemba, velas, flores e bebidas específicas de cada uma das Linhas de trabalho, ecoando no ambiente as vozes dos presentes os Pontos Cantados: características inconfundíveis da Umbanda.

Tendo concluído a estruturação inicial da Umbanda, o Caboclo das Sete Encruzilhadas determinou a fundação de outras sete Tendas, criadas a partir do corpo mediúnico da Tenda da Piedade, e da Federação Espiritista de Umbanda, atualmente designada por União Espiritista de Umbanda do Brasil (UEUB). Assim, passaram a existir com a função de difundir os ensinamentos do Chefe, praticando a humildade e a caridade, as seguintes Tendas: (1918) Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição, (1927) Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia, (1933) Tenda Espírita Santa Bárbara, (1935) Tenda Espírita São Pedro, Tenda Espírita São Jorge, Tenda Espírita São Jerônimo e (1939) Tenda Espírita Oxalá, algumas delas ainda hoje em funcionamento.

A partir da década de 1940 iniciaram-se as atividades da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade na cidade do Rio de Janeiro, passando por vários endereços (Rua Teófilo Ottoni, Rua Borja Castro e Rua Dom Gerardo foram os locais que por mais tempo a abrigaram). Curiosamente, todas as sedes anteriores, inclusive a primeira, pelas quais a Tenda da Piedade já passou foram demolidas.

Ao final da década de 1960, com o afastamento de Zélio de Moraes da direção em razão de sua idade avançada, os trabalhos da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade foram continuados conforme as determinações do Chefe e das Entidades responsáveis sob a liderança de seus descendentes diretos, primeiramente as filhas Zélia de Moraes Lacerda seguida de Zilméa Moraes da Cunha. Atualmente, a Tenda é dirigida por Lygia Maria Marinho da Cunha (neta de Zélio de Moraes, filha de Zilméa), apoiada por seus filhos (bisnetos de Zélio) Marcelo Cunha dos Santos e Leonardo Cunha dos Santos (que atualmente ocupa o cargo de Vice-Presidente da TENSP).




Pedras e Minérios dos Orixás na Umbanda






As pedras e os minerais funcionam como irradiadores e condensadores de energias e ondas que podem ser direcionadas a alguém ou a algum lugar mentalmente. As pedras possuem vibrações próprias e trazem para o Templo ou Ambiente de Trabalhos as forças dos locais de onde foram retiradas.

Linha Cristalina ou da Fé:

Oxalá - Pedra: Quartzo transparente - Minério: Ouro
Logunã - Pedra: Quartzo fumê rutilado - Minério: Estanho

Linha Mineral ou do Amor

Oxum - Pedra: Ametista - Minério: Cobre
Oxumaré - Pedra: Opala - Minério: Antimônio

Linha Vegetal ou do Conhecimento

Oxóssi - Pedra: Esmeralda Amazonita - Minério: Manganês, Madeira Petrificada
Obá - Pedra: Calcedônia, Madeira petrificada - Mineral: Hematita

Linha Ígnea ou da Justiça

Xangô - Pedra: Pedra-do-sol, topázio imperial - Minério: Pirita
Oro Iná - Pedra: Topázio imperial, ágata de fofo - Minério: Magnetita

Linha Eólica ou da Lei

Ogum - Pedra: Rubi, Granada,  Sodalita - Minério: Ferro
Iansã - Pedra: Citrino - Mineral: Níquel

Linha Telúrica ou da Evolução

Obaluaê - Pedra: Turmalina, Obsidiana - Mineral: Cassiterita
Nanã - Pedra: Rubelita, Safira - Mineral: Prata

Linha Aquática ou da Evolução

Iemanjá - Pedra: Diamante, Água-marinha, Minério: Platina
Omolu - Pedra: Ônix preto - Minério: Molibdenita

Carta para o dia 26 de novembro de 2016



 

Com esta carta aprendemos sobre a dualidade das coisas e sobre nossa capacidade latente de que temos para superar obstáculos, adversidades e problemas. Também nos ensina sobre nossas acomodações e desânimos perante os obstáculos de nossa vida. e nossa forma de reagir a isso tudo. 
É uma carta que também vêm nos falar sobre os nossos medos, um grande mal que nos paralisa e que ainda estamos trabalhando interiormente para aprender a vencer este grande mal interior.
Sim é verdade,não devemos ter medo, de nada. Devemos aprender a olhar as desgraças de nossas vidas  nos olhos e dizer: "EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ. POR QUE EU SOU UMA CRIATURA DE DEUS FADADA A FELICIDADE E VOU SER FELIZ".
Já disse algumas vezes e repito, se algo não vai bem, mude o foco, mude o ambiente, mude de convívio social, só não mude a sua meta de avanço para uma estagnação de ser e de existência.
Não há mal que dure para sempre, e nem uma uma folha sequer que caia de uma árvore que não seja da vontade de Deus!

Paz aos nossos corações, que assim seja!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Oremos pelo nosso Brasil

Prezados irmãos e irmãs, uma atmosfera densa paira sobre nosso país. Os espíritos superiores tem relatado que estão encontrando dificuldades em atuar em nosso país devido as vibrações tão pesadas que estão sendo incitadas pelas trevas sobre nossa população, onde a grande maioria está vibrando sua frequência mental em harmonia com essas energias insalubres, que visam trazer a desordem, o atraso na evolução moral e espiritual da nação, a proibição da divulgação do Evangelho de Jesus, e o atraso espiritual de um modo geral. Estamos vendo em nosso país, crises, desordens, conflitos, guerras civis, e uma total desvalorização do ser humano. Por isso convido todos os de boa vontade, a rezar/orar pelos líderes de nossa nação, pedindo proteção e amparo contra as investidas das trevas, orar pelo nosso sistema de saúde, tanto pelos irmãos e irmãs que tanto necessitam dele, quanto pelos profissionais que nele operam. Que o ardor da caridade e do amor se abram em seus corações. Para que o ser humano possa ser tratado como tal, e não como estatísticas. Vamos pedir por nós mesmos também, para que nossos anjos guardiões, nossos guias espirituais, e nossos guardiões, estejam nos amparando e nos intuindo para que sejamos células na construção de um mundo melhor. Construção essa que deve se iniciar primeiramente dentro de nossos lares, para que depois possamos estender à comunidade.
Paz em nossos corações, que assim seja!!!!!

Cores das Velas dos Orixás na Umbanda


 Oxalá - Cores representativas: branco, cristalino, furta-cor - vela branca

Logunã - Cores representativas: Azul-escuro, branco - vela azul-escuro

Oxum - Cores representativas: rosa, dourado, azul-claro, amarelo, branco - vela rosa

Oxumaré - Cores representativas: azul-turquesa, furta-cor, branco - vela azul-celeste

Oxóssi - Cores representativas: verde, azu-escuro, branco - vela verde

Obá - Cores representativas: Magenta, dourado, vermelho, branco - vela magenta

Xangô - Cores representativas: Marrom-claro, dourado, vermelho, branco - vela marrom

Oro Iná - Cores representativas: Laranja, dourado, vermelho, branco -vela laranja

Ogum - Cores representativas: Azul-escuro, prateado, vermelho, branco - vela vermelha

Iansã - Cores representativas: Amarelo, dourado, coral, branco - vela amarela

Obaluaê - Cores representativas: Branco, prateado, violeta - vela violeta

Nanã - Cores representativas: Lilás, azul-claro, branco - vela lilás

Iemanjá - Cores representativas: Branco-azulado -prateado - azul - branco - vela azul

Omolu - Cores representativas: Branco, roxo - vela roxa

Exú - Cores representativas: Preto, vermelho - vela preta

Pombagira -Cores representativas:  vermelho, preto - vela vermelha

Oração pelo Amor

"Senhor,
Estamos exaustos devido os caminhos tortuosos que escolhemos seguir:
Escolhemos o desamor e tombamos na decepção e na revolta,
Assegura-nos rumos novos.
Ante o convite da ilusão, fortifica-nos para fugirmos dos e atalhos e aderirmos à Verdade.
Falta-nos força e coragem para amar como deveríamos. Por isso Te rogamos que supra nossas inibições.
Encoraja-nos a zelar com carinho por aqueles que deliberadamente não nos querem bem.
Amplia-nos o discernimento no uso do equilibrio com quantos fortalecem com amor Tua participação em nossos passos.
Jesus, ensina-nos o amor para que vivamos no coração os sublimes sentimentos que há muito louvamos na palavra e esquecemos ou não sabemos como aplicar.
Permita-nos aprender a gostar da vida e amar a nós mesmos, enaltecendo o mundo com a cooperação na Obra Excelsa do Pai e celebrando o mundo com a cooperação na Obra excelsa do Pai e celebrando a dádiva da vida em nossos caminhos de cada dia.
Pela súplica sincera que brota de nossa alma nesta hora, de nós receba, hoje e sempre, a gratidão de quantos te devem tanto por receber mais que merecemos do Teu inesgotável amor.
Obrigada, Senhor!"


 Prece feita pelo Espírito Ermance Dufaux, no prefácio do Livro
Escutando Sentimentos - A atitude de amar-nos como merecemos, Editora Dufaux

Reflexões

"Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome do Cristo,tudo isto, naturalmente, não deixa e ser uma grande virtude. O que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço. Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolentes dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?" - Carl Gustav Jung
The Collected Works of CG Jung - Volume 11, par. 520.

Carta do dia 25/11/2016

 

Com esta carta aprendemos: sempre há uma saída, sempre há uma nova alternativa, sempre temos a opção de tomar outra atitude mediante a determinado problema ou situação. Aprendemos que temos que romper com a estagnação a qual nos encontramos no momento. aprendemos que devemos nos mover "pois não somos árvores para ficarmos parados". 
Se a situação não está favorável, devemos orar, pedir orientação as esferas mais elevadas pedindo esclarecimento, discernimento e  apoio em atitudes concretas para nosso próprio beneficio. E o principal, arregaçar as mangas e enfrentar a situação com otimismo e bom ânimo.
Trilhamos um caminho evolutivo, com provas e obstáculos que servem para nos aperfeiçoarmos em nossa caminhada evolutiva.
Abaixo transcrevo um trecho de O Evangelho segundo o Espiritismo, que nos trás uma elucidação muito maior sobre este assunto:

Bem e mal sofrer

Quando o Cristo disse: “Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence”, não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações. O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: “Fui o mais forte.” Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. — Lacordaire. (Havre, 1863.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 18.

 Paz aos nossos corações, que assim seja!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Reflexão para o Dia

Hoje quinta-feira, é dia consagrado dentro do Ritual de Umbanda aos Orixás Xangô e Iansã, Orixás aplicadores da Justiça e da Lei na Umbanda Sagrada.
       Vamos parar para refletir um pouco se sabemos e/ou estamos aptos realmente ao senso de Justiça, quando nos referimos a Justiça Sagrada proveniente de Deus, ou estamos nos prendendo apenas as questões da terra? Presos em nossa teia mental que nos faz enxergar apenas a nossa atual existência terrena, nos esquecendo de que somos seres imortais. Que já galgamos muitos degraus encarnacionistas antes deste atual, e que ainda teremos muitos outros a subir até chegarmos à Deus, que é a meta de todos nós.
       Quantas vezes clamamos por "Justiça" declarando que somos "vitimas" ao quatro cantos?
       Será que estamos por esquecer nossos débitos de existências passadas, aos quais as misericórdias Leis Divinas nos cobram "em suaves prestações" encarnação após encarnação?
      Já é chegado o tempo da desmistificação, de deixar o 'pulpito" de lado, de nos assumirmos e nos conscientizarmos de nossas próprias ações. Sermos responsáveis por nossos atos e assumilos.
       Será que ao recormes ao Pai Xangô e a Mãe Iansã, estamos dirigindo nossos apelos e trabalhos voltados para a Justiça Divina? Ou estamos apenas sendo "joguetes" de nosso orgulho, soberba, vaidade.....
Reflitamos sobre isso e que o calor da Justiça Divina, nos guie em nosso "real" beneficio e ao benefício de nosso próximo!
Paz em nossos corações, que assim seja!